A demissão de Correia de Campos é uma óptima chance para se perceber como será a relação entre políticas e protagonistas. A engrenagem de dissolução do Serviço Nacional de Saúde estava montada com o aval de Sócrates, mas Correia de Campos, com a sua agenda reformista própria, fortemente inspirada pela sua experiência no Banco Mundial, deu-lhe um cunho neoliberalista.
A contestação popular pode ter tornado politicamente inviável, o caminho gizado pela devoção economicista de que ele era o padroeiro. Vamos é agora ver se Sócrates não mudou apenas os nomes, mantendo as mesmas políticas...
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