sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Alentejo irá receber dotação financeira de 869 milhões de euros para fixar população

«Criar emprego e fixar população são metas que o novo ciclo de apoios comunitários deve ajudar a concretizar no Alentejo, estando um terço do financiamento deste programa regional consagrado à inovação empresarial e à competitividade, noticia a Lusa.
Com uma dotação financeira de 869 milhões de euros (1.460 milhões no total, acrescentando a contrapartida nacional), distribuídos por seis eixos prioritários, o Programa Operacional (PO) do Alentejo 2007-2013 destina grande parte das verbas aos eixos da competitividade, inovação e conhecimento (294 milhões de euros) e da conectividade e articulação territorial (201 milhões).
Nos próximos anos, o grande objectivo para a região passa por «ter mais gente», sustentou Maria Leal Monteiro, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR-A), em entrevista à Agência Lusa.
«A região está envelhecida. Se conseguirmos inverter esta tendência seria muito positivo. Queremos dar oportunidade à criação de novos empregos, qualificados, para manter na região as pessoas mais jovens que não têm grandes expectativas profissionais», sublinhou.

Baixa taxa de actividade e elevado desemprego
Entre as debilidades da economia desta região destaca-se a baixa taxa de actividade: em 2004, o Alentejo registava um valor de 49 por cento, abaixo da média nacional de 52,2 por cento.
O Alentejo é também a região de Portugal com maiores índices de desemprego (8,7 por cento de acordo com dados relativos ao terceiro trimestre de 2006, 1,3 por cento acima da média nacional), fenómeno que se estende às mulheres e aos jovens, cuja taxa de desemprego é também superior à média nacional.
Maria Leal Monteiro antecipa o surgimento de novos postos de trabalho em sectores de actividade tão distintos como o turismo, a aeronáutica ou a agricultura, repartidos pelas cinco sub-regiões (Alentejo Litoral, Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo e Lezíria do Tejo) e 58 concelhos inscritos no PO.

«Triângulo virtuoso»
No chamado «triângulo virtuoso», destacou o potencial do aeroporto de Beja, do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, na sua vocação turística e agrícola, e do complexo de Sines, que conjuga o porto e uma zona industrial e logística.»


Notícia daqui.

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